"Nasci nas ruas de pensamentos solitários. Não
tinha sentimento para morar. Fui explorado por medos que me
aprisionaram distante de onde eu era. Desisti de me libertar por muito
tempo, até que um dia tentei. Fugi, e por não saber para onde ir, morei
na própria ida. Falido, vivia em personalidades de aluguel, das mais
baratas que encontrava. Cheguei a erros que me furtaram algumas
esperanças que economizei desde cedo. Cheguei ao passado disfarçado de
futuro. Cheguei a paixões que nem sempre
chegaram a mim. Sem saída, cheguei à tristeza. Mas minha tristeza nunca
soube me acolher. Cheguei a sonhos, depois à insegurança. Depois a
sonhos. Voltei, encorajei, passava por contradições na
ida-volta-e-não-ida. Guardei o endereço de algumas palavras que fiz
amizade no caminho, mas nunca encontrei as verdadeiras palavras que me
inventaram.
Hoje, superei meu abandono e transformei-me em uma
re-invenção de mim. Não procuro mais onde viver, realizei meu sonho: sou
casa própria. Estou sempre em obras e aberto a visitas. Uma moradia
sólida, espaçosa e um hospedeiro insaciável: abrigo mais do que fui
capaz de ser.
Sou muito mais do que já fui capaz de abrigar."
Fernando Palma
“Você diz que 5 minutos da sua vida com outra pessoa não pode estragar a sua história com ela. Mas pense bem, se você deixar um livro de romance durante 5 minutos na fogueira, só restara pó, só restará lembranças, não vai mais existir história.”
terça-feira, 4 de março de 2014
"Por que me deixa ir?
Se não vai conseguir
Se não sei para onde ir
Por que não me segura?
Se nem um de nós suporta a altura
que alcançamos quando nos entregamos
Por que prefere a dor?
Se fermenta o rancor
Mas somos feitos de amor
Por que desiste de mim?
Se há um longo caminho
E nem chegamos ao fim
Por que me deixa ir?
Se vamos sofrer
Se vamos, sem o outro, morrer…"
Nalini Vasconcelos
Se não vai conseguir
Se não sei para onde ir
Por que não me segura?
Se nem um de nós suporta a altura
que alcançamos quando nos entregamos
Por que prefere a dor?
Se fermenta o rancor
Mas somos feitos de amor
Por que desiste de mim?
Se há um longo caminho
E nem chegamos ao fim
Por que me deixa ir?
Se vamos sofrer
Se vamos, sem o outro, morrer…"
Nalini Vasconcelos
"Deixa que as coisas se renovem, e que as
perdas tenham mais de um sentido, que os vazios te ofereçam mais espaço,
pra que a vida te compense com o impossível. E permita que a alegria se
aproxime, e que traga mais calor para os teus dias, quando tudo nos
parece um desolo, é possível ainda assim, ser poesia."
Marla de Queiroz
Marla de Queiroz
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