ME SINTO SÓ
Uma mulher estava num casamento que já durava 15 anos.
Era um relacionamento já completamente desgastado, que, em termos
práticos, já havia terminado, e estava sendo mantido apenas nas
aparências. Os dois viviam juntos na mesma casa, mas mal se falavam. A
mulher não terminava com ele por um motivo muito simples: ela tinha medo
da solidão.
Certo dia, ela resolveu procurar ajuda, e iniciou uma psicoterapia. Logo no primeiro dia, o terapeuta fez uma série de perguntas,
e ela respondia tudo formalmente, sem se abrir muito. Ela relatou as
condições de seu casamento e disse que se sentia muito mal e carente.
O psicólogo perguntou por que motivo ela não se separava do marido. Ela respondeu:
– Não sei bem. Mas o principal é o medo da solidão.
O psicólogo pensou por um instante e disse:
– Observe o que você está me dizendo. Você não deseja separar-se dele
porque tem medo da solidão. Mas eu te digo: será que você já não está
solitária dentro do casamento?
A mulher ficou estarrecida com essa colocação. O psicólogo continuou:
– Pare para pensar e veja o óbvio. Você tem medo de passar por algo
que, na prática, já ocorre. Você tem medo separar-se e ficar sozinha,
mas dentro do casamento você já está sozinha! Então, se você já está
sozinha, qual o motivo do medo? E se é algo que já está acontecendo, não
há porque ter medo, pois já acontece e você já sofre os efeitos da
solidão. Você só deveria ter medo de ficar onde está, paralisada e
solitária, e não de mudar sua condição. Portanto, caso você deseje,
separe-se, pois ao menos você terá uma chance de não mais sentir-se
solitária.
“Você diz que 5 minutos da sua vida com outra pessoa não pode estragar a sua história com ela. Mas pense bem, se você deixar um livro de romance durante 5 minutos na fogueira, só restara pó, só restará lembranças, não vai mais existir história.”
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)

-
Deus! Se um dia eu perder a esperança, ajude-me a lembrar, por favor, que os teus planos são melhores que os meus...
-
Deita-te, que a noite é calma e há sonhos pairados no ar que ninguém ainda nesta vida foi capaz de sonhar. É teu o frescor da ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário