Que a VERDADE sempre esteja acima de tudo.
Que as coisas pequenas,como a inveja ou o desamor,sejam retiradas de nossa vida.
Que o PERDÃO e a compreensão superem as amarguras e as desavenças.
Que as VERDADEIRAS AMIZADES continuem eternas e tenham sempre um lugar especial em nossos corações.
Que o CARINHO esteja presente em um simples olá,ou em qualquer outra frase, ou digitada rapidamente.
Que aquele que necessite ajuda encontre sempre em nós uma animadora palavra amiga.
Que o AMOR pelo próximo seja nossa meta absoluta.
Que nossa JORNADA de hoje e de sempre esteja repleta de flores, paz e amor...
Que as lágrimas sejam poucas e compartilhadas.
Que as alegrias estejam sempre presentes e sejam festejadas por todos.
Que os CORAÇÕES estejam sempre abertos para novas amizades, novos amores,novas conquistas.
E finalmente: Que DEUS esteja sempre com sua mão estendida apontando o caminho correto.
“Você diz que 5 minutos da sua vida com outra pessoa não pode estragar a sua história com ela. Mas pense bem, se você deixar um livro de romance durante 5 minutos na fogueira, só restara pó, só restará lembranças, não vai mais existir história.”
domingo, 25 de outubro de 2015
...me causando espanto,medo, surpresa e prazer.
Que meu coração continue pulsando descontrolado dentro de mim,porque nunca foi minha pretensão sentir calada.
Que o injusto continue me indignando,e que a indignação continue me movendo em busca daquilo que acredito ser certo.
Que o meu olhar se mantenha aceso.
Que eu continue tendo efêmeras vontades de desistir,porque sou humano,mas que a fé me mova sempre até o fim.
Que o caminho árduo nunca me faça ser tentada pelos falsos atalhos.
Que o pó não se acumule nem na estante,nem no corpo e nem na alma.
Que de um jeito ou de outro,a gente consiga viajar: no mapa,nos livros, nos sonhos ou no amor...
Que é o maior de todos os sonhos.
Que acaso e destino jamais se confundam,e que a gente continue com o dom bonito de acreditar que nossa história está escrita em algum canto do céu,nas estrelas.
Que sonhar não se torne,em hipótese alguma,tolice!
E o melhor: que nenhum sonho jamais seja proibido.
Que os planos saiam do papel e nos surpreendam por serem ainda mais bonitos do que pareciam ser quando ocupavam espaço apenas dentro de nós.
Que a falta de tempo nunca nos impeça de embrulhar os presentes com papel celofane ou fita de cetim,
e muito menos de escrever um cartão.
Que os papeis de carta saiam da gaveta e ganhem letras,redondas ou tortas,que façam sentido quando combinadas com o coração.
Que o rosto da pessoa amada se torne miragem,não pela beleza do seu contorno,mas pelo quão verdadeiro é aquilo que a preenche.
Que o encontro nunca deixe de ser a opção mais viável.
Que o maior confronto nunca deixe de ser o olho no olho.
Que o amor seja finalmente eleito como o caminho mais curto para a real felicidade.
Que fazer pedido a uma estrela não seja rotulado como algo cafona.
Que a gente goste daquilo que vê no espelho,e que não nos permitamos, em momento algum,tornarmo-nos escravos daquilo que gostaríamos de ver nesse espelho.
Que os dias cinzentos sejam transformados em primavera.
Que os risos,cada vez mais sinceros e espontâneos, sejam em alto e bom som,sem a menor timidez ou pudor. Aliás,que todo o pudor seja esquecido quando,em questão, estiver o amor verdadeiro.
Que a gente caiba milimetricamente em um abraço,e que esse abraço nos sirva de esconderijo quando o que está lá fora parecer perigoso demais.
Que olhar pra trás jamais nos envergonhe.
Que o amor de cinema continue sendo, no fundo, o sonho de cada um.
Que declarações sejam feitas sem rodeios.
Que as verdades sejam ditas.
E que a vida esteja cada vez mais perto da poesia,até que vida e poesia sejam por fim inseparáveis.
Que meu coração continue pulsando descontrolado dentro de mim,porque nunca foi minha pretensão sentir calada.
Que o injusto continue me indignando,e que a indignação continue me movendo em busca daquilo que acredito ser certo.
Que o meu olhar se mantenha aceso.
Que eu continue tendo efêmeras vontades de desistir,porque sou humano,mas que a fé me mova sempre até o fim.
Que o caminho árduo nunca me faça ser tentada pelos falsos atalhos.
Que o pó não se acumule nem na estante,nem no corpo e nem na alma.
Que de um jeito ou de outro,a gente consiga viajar: no mapa,nos livros, nos sonhos ou no amor...
Que é o maior de todos os sonhos.
Que acaso e destino jamais se confundam,e que a gente continue com o dom bonito de acreditar que nossa história está escrita em algum canto do céu,nas estrelas.
Que sonhar não se torne,em hipótese alguma,tolice!
E o melhor: que nenhum sonho jamais seja proibido.
Que os planos saiam do papel e nos surpreendam por serem ainda mais bonitos do que pareciam ser quando ocupavam espaço apenas dentro de nós.
Que a falta de tempo nunca nos impeça de embrulhar os presentes com papel celofane ou fita de cetim,
e muito menos de escrever um cartão.
Que os papeis de carta saiam da gaveta e ganhem letras,redondas ou tortas,que façam sentido quando combinadas com o coração.
Que o rosto da pessoa amada se torne miragem,não pela beleza do seu contorno,mas pelo quão verdadeiro é aquilo que a preenche.
Que o encontro nunca deixe de ser a opção mais viável.
Que o maior confronto nunca deixe de ser o olho no olho.
Que o amor seja finalmente eleito como o caminho mais curto para a real felicidade.
Que fazer pedido a uma estrela não seja rotulado como algo cafona.
Que a gente goste daquilo que vê no espelho,e que não nos permitamos, em momento algum,tornarmo-nos escravos daquilo que gostaríamos de ver nesse espelho.
Que os dias cinzentos sejam transformados em primavera.
Que os risos,cada vez mais sinceros e espontâneos, sejam em alto e bom som,sem a menor timidez ou pudor. Aliás,que todo o pudor seja esquecido quando,em questão, estiver o amor verdadeiro.
Que a gente caiba milimetricamente em um abraço,e que esse abraço nos sirva de esconderijo quando o que está lá fora parecer perigoso demais.
Que olhar pra trás jamais nos envergonhe.
Que o amor de cinema continue sendo, no fundo, o sonho de cada um.
Que declarações sejam feitas sem rodeios.
Que as verdades sejam ditas.
E que a vida esteja cada vez mais perto da poesia,até que vida e poesia sejam por fim inseparáveis.
domingo, 18 de outubro de 2015
O
que eu defendo é que você cultive o seu amor-próprio porque essa é a
única forma de ser verdadeiramente feliz, e também para que, caso
queira, possa amar outro alguém de forma saudável.
Defendo que você não deixe que alguém te coloque para baixo, que não dê poder a ninguém para deixá-la mal nem a nada para impedí-la de correr atrás dos seus sonhos.
Defendo que tenha força para deixar ir o que não merece ficar.
Defendo que seja você mesmo e que se orgulhe disso, que se sinta à vontade com a sua própria essência, independente do que os outros falam.
Defendo que não insista em relacionamentos abusivos ou que tragam mais sofrimento que felicidade, porque acredito que qualquer relação deve somar, não o contrário.
Defendo que, independente do seu sexo e das suas escolhas sexuais, você possa ser livre e respeitado sempre.
Defendo que siga seu coração e não os padrões de beleza e comportamento que tentam impor por aí.
Basicamente, em um tempo de tantos abusos, exigências, pouca sensibilidade e pouco respeito, defendo que cada um entre mais em contato consigo próprio para encontrar a si mesmo. O mundo pode estar um caos aí fora, mas enquanto você se amar e se acolher, estará em paz aí dentro.
Defendo que você não deixe que alguém te coloque para baixo, que não dê poder a ninguém para deixá-la mal nem a nada para impedí-la de correr atrás dos seus sonhos.
Defendo que tenha força para deixar ir o que não merece ficar.
Defendo que seja você mesmo e que se orgulhe disso, que se sinta à vontade com a sua própria essência, independente do que os outros falam.
Defendo que não insista em relacionamentos abusivos ou que tragam mais sofrimento que felicidade, porque acredito que qualquer relação deve somar, não o contrário.
Defendo que, independente do seu sexo e das suas escolhas sexuais, você possa ser livre e respeitado sempre.
Defendo que siga seu coração e não os padrões de beleza e comportamento que tentam impor por aí.
Basicamente, em um tempo de tantos abusos, exigências, pouca sensibilidade e pouco respeito, defendo que cada um entre mais em contato consigo próprio para encontrar a si mesmo. O mundo pode estar um caos aí fora, mas enquanto você se amar e se acolher, estará em paz aí dentro.
Prioridade a gente tem que dar para quem está com a gente sempre.
Relações de conveniência são fáceis de encontrar, mas as de lealdade e companheirismo incondicional não.
Se tornar presente quando precisa de você é simples.
Ser presente quando você precisa é que não é.
E para perceber esta sutil diferença entre as pessoas que fazem parte da sua vida, é preciso resgatar a memória, relembrar o coração, abrir os olhos e manter os pés no chão.
Assim a gente aprende a ver com quem realmente podemos contar, quem está só de passagem e quem chegou para ficar.
(E quando a gente não aprende, a vida se encarrega de nos mostrar.)
Relações de conveniência são fáceis de encontrar, mas as de lealdade e companheirismo incondicional não.
Se tornar presente quando precisa de você é simples.
Ser presente quando você precisa é que não é.
E para perceber esta sutil diferença entre as pessoas que fazem parte da sua vida, é preciso resgatar a memória, relembrar o coração, abrir os olhos e manter os pés no chão.
Assim a gente aprende a ver com quem realmente podemos contar, quem está só de passagem e quem chegou para ficar.
(E quando a gente não aprende, a vida se encarrega de nos mostrar.)
E
a vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que paixão é algo tão
intenso que parece que vai nos consumir pela eternidade, mas na verdade é
tão passageira quanto a faísca de um fósforo. Ela queima, arde,
ilumina... mas rapidamente se apaga, se perde, se esvazia.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que nem sempre os nossos sentimentos acompanham a realidade. Aquela amizade, que eu achava que era para sempre, se desfez por poucas palavras e uma distância que, mesmo temporária, foi o bastante para mostrar que nem sempre as pessoas são como nós as enxergamos.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que aquele amor que eu achei que era o da minha vida, era somente uma ponte necessária para que eu chegasse a mim, para que eu entendesse que amor eterno e incondicional é o amor que eu devo cultivar por mim mesma.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que decepções são necessárias, não só para nos aproximar de nós mesmos, mas para nos afastar de tudo aquilo que não merece ficar.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que as dores mais intensas são aquelas que mais ensinam.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que relações podem acabar do dia para a noite, mas quando isso acontece, é porque não eram sólidas o bastante para permanecer.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que a gente pode se surpreender com nossos próprios julgamentos e até com nós mesmos.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que a nossa intuição vale mais que mil conselhos.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que sempre haverá algo a aprender, uma dor a curar, um amor a sentir, um objetivo a lutar... Não é fácil, mas sempre existe um propósito por trás de tudo isso, seja para nos fazer crescer ou para nos levar ao que merecemos ter... e ser.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que nem sempre os nossos sentimentos acompanham a realidade. Aquela amizade, que eu achava que era para sempre, se desfez por poucas palavras e uma distância que, mesmo temporária, foi o bastante para mostrar que nem sempre as pessoas são como nós as enxergamos.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que aquele amor que eu achei que era o da minha vida, era somente uma ponte necessária para que eu chegasse a mim, para que eu entendesse que amor eterno e incondicional é o amor que eu devo cultivar por mim mesma.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que decepções são necessárias, não só para nos aproximar de nós mesmos, mas para nos afastar de tudo aquilo que não merece ficar.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que as dores mais intensas são aquelas que mais ensinam.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que relações podem acabar do dia para a noite, mas quando isso acontece, é porque não eram sólidas o bastante para permanecer.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que a gente pode se surpreender com nossos próprios julgamentos e até com nós mesmos.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que a nossa intuição vale mais que mil conselhos.
A vida foi me mostrando, ao longo do tempo, que sempre haverá algo a aprender, uma dor a curar, um amor a sentir, um objetivo a lutar... Não é fácil, mas sempre existe um propósito por trás de tudo isso, seja para nos fazer crescer ou para nos levar ao que merecemos ter... e ser.
E quando olhei tudo ao meu redor com mais atenção, me dei conta das risadas ensaiadas que disfarçam o eco dos gritos de solidão.
Me dei conta da vaidade excessiva, que cultua uma embalagem que quase ninguém nota que está vazia.
Me dei conta do choro guardado, da raiva entalada, da angústia abafada, da luz própria apagada.
Me dei conta das fugas planejadas para omitir o sofrimento que já faz morada lá no peito.
Me dei conta das defesas exacerbadas, do medo da entrega, do silêncio do pensamento, do adeus ao sentimento.
Me de conta de que, enquanto a aparência torna-se soberana, o essencial passa despercebido e a autenticidade vai se perdendo.
Preocupam-se muito com a aceitação que vem de fora e, consequentemente, não conseguem se aceitar verdadeiramente por dentro.
Se conectam com o mundo com muita facilidade, mas são incapazes de se conectarem consigo mesmos.
E não percebem que passam o tempo todo buscando algo que os faça felizes, quando já seriam capazes de ser, se deixassem de se importar com estas tolas exigências para seguir tudo aquilo que vem da sua verdadeira essência.
Beatriz Zanzini
Me dei conta da vaidade excessiva, que cultua uma embalagem que quase ninguém nota que está vazia.
Me dei conta do choro guardado, da raiva entalada, da angústia abafada, da luz própria apagada.
Me dei conta das fugas planejadas para omitir o sofrimento que já faz morada lá no peito.
Me dei conta das defesas exacerbadas, do medo da entrega, do silêncio do pensamento, do adeus ao sentimento.
Me de conta de que, enquanto a aparência torna-se soberana, o essencial passa despercebido e a autenticidade vai se perdendo.
Preocupam-se muito com a aceitação que vem de fora e, consequentemente, não conseguem se aceitar verdadeiramente por dentro.
Se conectam com o mundo com muita facilidade, mas são incapazes de se conectarem consigo mesmos.
E não percebem que passam o tempo todo buscando algo que os faça felizes, quando já seriam capazes de ser, se deixassem de se importar com estas tolas exigências para seguir tudo aquilo que vem da sua verdadeira essência.
Beatriz Zanzini
Depois
de passar anos acreditando em algumas teorias e pessoas, passei a
enxergar a vida de uma forma totalmente diferente, talvez até oposta
daquela que eu enxergava.
Eu tinha a inocência de achar que o importante mesmo era estar rodeada de gente, sempre com ao menos uma companhia disponível pra sair na noite de sábado. Achava ainda que também era importante ser sempre a boa praça que se dá bem com todo mundo e não tem problema com ninguém... Até que eu percebi que é impossível agradar todo mundo e simpatizar com qualquer pessoa. Também percebi que de nada adianta ter um monte de gente ao redor se não houver ao menos uma com a qual você possa contar em qualquer momento e, principalmente, se você não souber ser uma boa companhia para si próprio.
Também tinha a inocência de achar que tudo é para sempre, que relações que parecem fortes hoje continuarão sendo amanhã, que o coração jamais se enganaria sobre quem iria embora e quem ficaria. E então, me dei conta de que nada é eterno e que alguns rompimentos acontecem para reparar e fortalecer as relações, já outros acontecem para cortar tudo aquilo que, além de enfraquecido, já não faz mais sentido.
Por fim, tinha a inocência de achar que amar alguém pra valer era querer estar o tempo todo com esta pessoa. Hoje, percebo que quando se ama pra valer, compreende-se com facilidade que, assim como a liberdade é necessária e essencial para a própria felicidade, ela também é fundamental para a felicidade do outro. Afinal, ninguém merece perder a sua individualidade nem sentir-se incompleto sendo que somos inteiros.
E assim eu fui abrindo os olhos, às vezes fechando um pouco o coração e colocando mais os pés no chão. Fui filtrando as relações, enxergando a diferença entre colega e amigo, amor e paixão, conveniência e afeto. Desfiz nós e, ao mesmo tempo, fortaleci laços, me desapegando do que já não acrescentava para valorizar somente o que merecia ficar.
Desde então, vejo tudo com os mesmos olhos, mas com um outro olhar. Sinto com o mesmo coração, mas com um novo jeito de sentir. Mantenho a essência que sempre fez parte de mim, mas agora mais realista, madura e leve.
Desde então, já não sinto mais falta daquela grande roda de presenças porque aprendi a contar comigo mesma e com aqueles poucos que valem a pena.
Desde então, já entendo que assim como eu tenho a necessidade de ter os meus momentos, o outro também tem e isso não muda o que sentimos e somos.
Desde então, já percebo que o tempo é mesmo o senhor da razão e que tudo um dia faz sentido... as conquistas, os fracassos, as decepções e as relações sempre acontecem para trazer o que naquele momento você mais precisa: alegria ou sabedoria.
Beatriz Zanzini
Eu tinha a inocência de achar que o importante mesmo era estar rodeada de gente, sempre com ao menos uma companhia disponível pra sair na noite de sábado. Achava ainda que também era importante ser sempre a boa praça que se dá bem com todo mundo e não tem problema com ninguém... Até que eu percebi que é impossível agradar todo mundo e simpatizar com qualquer pessoa. Também percebi que de nada adianta ter um monte de gente ao redor se não houver ao menos uma com a qual você possa contar em qualquer momento e, principalmente, se você não souber ser uma boa companhia para si próprio.
Também tinha a inocência de achar que tudo é para sempre, que relações que parecem fortes hoje continuarão sendo amanhã, que o coração jamais se enganaria sobre quem iria embora e quem ficaria. E então, me dei conta de que nada é eterno e que alguns rompimentos acontecem para reparar e fortalecer as relações, já outros acontecem para cortar tudo aquilo que, além de enfraquecido, já não faz mais sentido.
Por fim, tinha a inocência de achar que amar alguém pra valer era querer estar o tempo todo com esta pessoa. Hoje, percebo que quando se ama pra valer, compreende-se com facilidade que, assim como a liberdade é necessária e essencial para a própria felicidade, ela também é fundamental para a felicidade do outro. Afinal, ninguém merece perder a sua individualidade nem sentir-se incompleto sendo que somos inteiros.
E assim eu fui abrindo os olhos, às vezes fechando um pouco o coração e colocando mais os pés no chão. Fui filtrando as relações, enxergando a diferença entre colega e amigo, amor e paixão, conveniência e afeto. Desfiz nós e, ao mesmo tempo, fortaleci laços, me desapegando do que já não acrescentava para valorizar somente o que merecia ficar.
Desde então, vejo tudo com os mesmos olhos, mas com um outro olhar. Sinto com o mesmo coração, mas com um novo jeito de sentir. Mantenho a essência que sempre fez parte de mim, mas agora mais realista, madura e leve.
Desde então, já não sinto mais falta daquela grande roda de presenças porque aprendi a contar comigo mesma e com aqueles poucos que valem a pena.
Desde então, já entendo que assim como eu tenho a necessidade de ter os meus momentos, o outro também tem e isso não muda o que sentimos e somos.
Desde então, já percebo que o tempo é mesmo o senhor da razão e que tudo um dia faz sentido... as conquistas, os fracassos, as decepções e as relações sempre acontecem para trazer o que naquele momento você mais precisa: alegria ou sabedoria.
Beatriz Zanzini
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