E quando olhei tudo ao meu redor com mais atenção, me dei conta das risadas ensaiadas que disfarçam o eco dos gritos de solidão.
Me dei conta da vaidade excessiva, que cultua uma embalagem que quase ninguém nota que está vazia.
Me dei conta do choro guardado, da raiva entalada, da angústia abafada, da luz própria apagada.
Me dei conta das fugas planejadas para omitir o sofrimento que já faz morada lá no peito.
Me dei conta das defesas exacerbadas, do medo da entrega, do silêncio do pensamento, do adeus ao sentimento.
Me de conta de que, enquanto a aparência torna-se soberana, o essencial passa despercebido e a autenticidade vai se perdendo.
Preocupam-se muito com a aceitação que vem de fora e, consequentemente, não conseguem se aceitar verdadeiramente por dentro.
Se conectam com o mundo com muita facilidade, mas são incapazes de se conectarem consigo mesmos.
E não percebem que passam o tempo todo buscando algo que os faça
felizes, quando já seriam capazes de ser, se deixassem de se importar
com estas tolas exigências para seguir tudo aquilo que vem da sua
verdadeira essência.
Beatriz Zanzini
“Você diz que 5 minutos da sua vida com outra pessoa não pode estragar a sua história com ela. Mas pense bem, se você deixar um livro de romance durante 5 minutos na fogueira, só restara pó, só restará lembranças, não vai mais existir história.”
domingo, 18 de outubro de 2015
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